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Conversa Jovita Capitão
Sintomas De Escritor fevereiro 03, 2013 0
Se não estivesses a responder a esta entrevista, neste momento estarias...Jovita Capitão: Estaria a escrever para um projeto que tenho em mãos.
Podes-nos revelar qual o projeto?
JC: É uma coleção que estou a escrever sob a categoria literária Infantil-Juvenil
Quem é Jovita, a escritora?
JC: Jovita, a escritora, é uma pessoa sonhadora. Adora escrever sobre as coisas mais simples. Sobre aquilo que toca profundamente.
Acho que a sua escrita é um tanto versátil.
Tudo depende do seu estado de espírito.
Com que idade começaste a escrever?
JC: Comecei a escrever com apenas 9 anos de idade.
Nessa altura comecei com o conto, mais tarde foi a poesia que dominou.
O que te levou a escrever pela primeira vez?
JC: Comecei a escrever porque sempre fui uma pessoa de natureza solitária. Daí que os livros sempre me acompanharam, principalmente os clássicos. Assim, desenvolvi o gostinho por escrever histórias para mim.
E desde aí nunca mais parei.
Ainda te lembras de qual foi o teu primeiro texto escrito?
JC: Sim, tinha o título de "Uma casinha no monte"
Do que falava esse texto?
JC: Falava da casa dos meus avós.
O que sente ao escrever?
JC: Sinto diversas coisas. Quando escrevo sinto paz, sinto calma, sinto prazer.
Sinto que o mundo se torna melhor.
Qual é para si o melhor texto que já escreveu?
JC: Escrever é uma necessidade.
Tenho vários, mas há um em especial, o texto: "Muito mais do que apenas música"
Se fosses uma música, qual serias?
JC: Seria uma música que tocasse no coração das outras pessoas. Uma música de emoções fortes.
Qual foi para si o melhor escritor português de todos os tempos?
JC: O melhor escritor Português? Para mim são dois. Fernando Pessoa na Poesia e José Saramago na Prosa.
Qual o livro que te marcou mais até hoje?
JC: Tenho vários. Mas um que me marcou pela forma como está escrito e pela história em si foi " A viagem do elefante " de José Saramago
O que pensas da nova geração de escritores em Portugal?
JC: Penso que existe muito talento escondido. No entanto como é mais fácil publicar também aparecem muitos que pensam que sabem escrever só que não têm jeito nenhum.
Pensas então que há escritores com livros publicados sem talento?
JC: Sim, tenho a certeza. Já tentei ler alguns e foi intragável. Mas também os há que escrevem muito bem. e são esses que normalmente estão escondidos, com medo de publicar. Falhas toda a gente comete, mas erros verbais são flagrantes.
Achas que o facto de haver esses escritores sem talento, pode prejudicar outros jovens com talento que não conseguem publicar devido á falta de apoios?
JC: Não. Apesar da falta de apoios que existe, infelizmente no nosso país, não há forma de saírem prejudicados pelos primeiros. Acho que é facilmente perceptível o que é boa escrita e o que não é.
Então a que se deve essa falta de apoios na tua opinião?
JC: Na minha opinião, ainda existe muito preconceito a respeito de todos os artistas em geral e em especial a respeito dos escritores. Ainda é difícil encarar a escrita como uma profissão igual às outras.
Se fosses ministra por um dia, qual ou quais as medidas que adotarias imediatamente ao nível da literatura?
JC: Isso seria excelente! E começaria por dar oportunidade aos novos escritores de escreverem sem terem de investir dinheiro para publicar. Além de que seria interessante atribuir uma bolsa de estudo a quem quisesse aperfeiçoar à escrita.
JC: Escrever é uma necessidade.
Tenho vários, mas há um em especial, o texto: "Muito mais do que apenas música"
Se fosses uma música, qual serias?
JC: Seria uma música que tocasse no coração das outras pessoas. Uma música de emoções fortes.
Qual foi para si o melhor escritor português de todos os tempos?
JC: O melhor escritor Português? Para mim são dois. Fernando Pessoa na Poesia e José Saramago na Prosa.
Qual o livro que te marcou mais até hoje?
JC: Tenho vários. Mas um que me marcou pela forma como está escrito e pela história em si foi " A viagem do elefante " de José Saramago
O que pensas da nova geração de escritores em Portugal?
JC: Penso que existe muito talento escondido. No entanto como é mais fácil publicar também aparecem muitos que pensam que sabem escrever só que não têm jeito nenhum.
Pensas então que há escritores com livros publicados sem talento?
JC: Sim, tenho a certeza. Já tentei ler alguns e foi intragável. Mas também os há que escrevem muito bem. e são esses que normalmente estão escondidos, com medo de publicar. Falhas toda a gente comete, mas erros verbais são flagrantes.
Achas que o facto de haver esses escritores sem talento, pode prejudicar outros jovens com talento que não conseguem publicar devido á falta de apoios?
JC: Não. Apesar da falta de apoios que existe, infelizmente no nosso país, não há forma de saírem prejudicados pelos primeiros. Acho que é facilmente perceptível o que é boa escrita e o que não é.
Então a que se deve essa falta de apoios na tua opinião?
JC: Na minha opinião, ainda existe muito preconceito a respeito de todos os artistas em geral e em especial a respeito dos escritores. Ainda é difícil encarar a escrita como uma profissão igual às outras.
Se fosses ministra por um dia, qual ou quais as medidas que adotarias imediatamente ao nível da literatura?
JC: Isso seria excelente! E começaria por dar oportunidade aos novos escritores de escreverem sem terem de investir dinheiro para publicar. Além de que seria interessante atribuir uma bolsa de estudo a quem quisesse aperfeiçoar à escrita.
Gostarias de vir a ser ministra?
JC: Sim gostaria. Por que não?
O que pensas dos políticos e ministros atuais?
JC: Bem essa questão é mais complexa porque não gosto de falar mal de ninguém . Mas a verdade é que muitos deles são incompetentes nos cargos que ocupam.
O que mudarias na politica atual para melhorar o nosso país?
JC: Mudaria muita coisa. Mas não me compete a mim mudar o mundo. Mas uma coisa que seria indispensável é que houvessem mais medidas para proteger o povo. Deveríamos ser todos iguais e ter a mesma porção de bens. Ninguém devia passar fome.
Qual era o teu sonho de criança?
JC: Ser escritora. Sempre foi! Poder fazer da escrita a minha profissão.Jovita em criança
JC: Mudaria o facto de nunca me ter levado a sério. Era muito tímida e tinha muita falta de confiança. Agora sei que isso me prejudicou na minha adolescência.
Felizmente que já não sou assim.
O que te fez mudar?
JC: A vida. Cresci e mudei.
Sentes saudades de algo?
JC: Sim. De ser pequenina e do aconchego de toda a família
Tens medo de envelhecer?
JC: Não penso muito nisso ainda, mas sim tenho algum receio.
Mas acho que a juventude vem de dentro.
Qual o elogio mais gratificante que já recebeste?
JC: Foi o elogio que as pessoas me deram quando fui entrevistada na TVI.
E também o elogio ao meu blogue.Jovita na TVI
Fala-nos um pouco de como foi essa experiência de aparecer na televisão?
JC: Foi uma surpresa. Eu fui convidada para participar no programa e foi espetacular!
Primeiro foi feita uma filmagem em minha casa, com uma entrevista de cinco minutos.
Depois, no dia da entrevista na TV, foi um dia mágico.
Ainda me lembro daquele cheiro característico do estúdio.
Lembro-me como se fosse ontem. As pessoas eram muito simpáticas, e os apresentadores, Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira foram impecáveis comigo.
Estava a viver um sonho!
Principalmente porque o tema era precisamente a escrita.
Qual a pessoa que te marcou mais até hoje, qual o herói da tua vida?
JC: Não tenho ninguém em especial. Mas um conjunto de pessoas que me marcaram ao longo de cada estágio da minha vida
Em especial a minha Família.
Se pudesses escolher um local para viver toda a tua vida, onde escrever os teus textos, qual o local que escolherias?
JC: Nunca pensei num lugar específico, mas num ambiente específico. Gostaria de morar num sítio onde pudesse construir uma casa numa árvore. e seria ali que escreveria a maior parte dos meus livros. É um sonho que eu tenho. Outra possibilidade seria ter uma casa com uma enorme biblioteca onde eu pudesse viver rodeada pelos meus antepassados escritores para me poder inspirar.
Onde te inspiras para os teus textos?
JC: Inspiro-me em muitas coisas. Principalmente em coisas simples a que pouca gente repara. Por exemplo, eu gosto de me inspirar no silêncio da noite. Ele tem sempre muito a dizer.
No dia em que partires, qual a imagem que gostarias ficassem de ti enquanto escritor?
JC: Gostaria que me olhassem como uma referência da língua Portuguesa
Também escreves diários. O que preferes escrever?
JC: Escrevo de tudo um pouco. Mas prefiro a poesia. Quanto aos diários escrevo todos os dias porque quero registar todos os momentos da minha vida.
Qual o poema da tua vida?
JC: O poema da minha vida? Tenho vários. Eles serão publicados brevemente, num livro.
Quais os teus projetos, atuais e futuros?
JC: Tenho vários projetos. Dia 3 de Fevereiro sai uma colectânea de Poesia intitulada: "Namorar é preciso" onde participo como co- autora.
Em Março sai uma colectânea cujo título é : "Aqui há poetas" onde também participo.
Ente outros projetos ainda por revelar
Depois de teres ido á TVI, notaste alguma alteração na maneira como as pessoas te vêem? Tiveste mais seguidores? Quais as alterações?
JC: Sim. Notei uma abertura maior nas redes sociais e no blogue.
As visualizações do blogue aumentaram substancialmente
Se pudesses deixar um mensagem que fosse ser lida daqui a 100 anos, qual a mensagem que deixarias?
JC: Nunca desistam dos vossos sonhos
O que dizem os teus textos?
JC: Nos meus textos falo sobre os mais diversos assuntos. Não tenho nenhum assunto em específico. Qualquer tema pode ser um bom tema.
A versatilidade está sempre presente.
O que pensas dos políticos e ministros atuais?
JC: Bem essa questão é mais complexa porque não gosto de falar mal de ninguém . Mas a verdade é que muitos deles são incompetentes nos cargos que ocupam.
O que mudarias na politica atual para melhorar o nosso país?
JC: Mudaria muita coisa. Mas não me compete a mim mudar o mundo. Mas uma coisa que seria indispensável é que houvessem mais medidas para proteger o povo. Deveríamos ser todos iguais e ter a mesma porção de bens. Ninguém devia passar fome.
Qual era o teu sonho de criança?
JC: Ser escritora. Sempre foi! Poder fazer da escrita a minha profissão.Jovita em criança
Na imensidão dos livrosSe pudesses voltar atrás o que mudarias?
mergulho com prazer
e emerjo mais feliz
pois, eu gosto de aprender.
Na imensidão dos livros,
devoro cada assunto
até saciada me sentir.
Até minha alma sorrir.
JC: Mudaria o facto de nunca me ter levado a sério. Era muito tímida e tinha muita falta de confiança. Agora sei que isso me prejudicou na minha adolescência.
Felizmente que já não sou assim.
O que te fez mudar?
JC: A vida. Cresci e mudei.
Sentes saudades de algo?
JC: Sim. De ser pequenina e do aconchego de toda a família
Tens medo de envelhecer?
JC: Não penso muito nisso ainda, mas sim tenho algum receio.
Mas acho que a juventude vem de dentro.
Qual o elogio mais gratificante que já recebeste?
JC: Foi o elogio que as pessoas me deram quando fui entrevistada na TVI.
E também o elogio ao meu blogue.Jovita na TVI
Fala-nos um pouco de como foi essa experiência de aparecer na televisão?
JC: Foi uma surpresa. Eu fui convidada para participar no programa e foi espetacular!
Primeiro foi feita uma filmagem em minha casa, com uma entrevista de cinco minutos.
Depois, no dia da entrevista na TV, foi um dia mágico.
Ainda me lembro daquele cheiro característico do estúdio.
Lembro-me como se fosse ontem. As pessoas eram muito simpáticas, e os apresentadores, Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira foram impecáveis comigo.
Estava a viver um sonho!
Principalmente porque o tema era precisamente a escrita.
Qual a pessoa que te marcou mais até hoje, qual o herói da tua vida?
JC: Não tenho ninguém em especial. Mas um conjunto de pessoas que me marcaram ao longo de cada estágio da minha vida
Em especial a minha Família.
Se pudesses escolher um local para viver toda a tua vida, onde escrever os teus textos, qual o local que escolherias?
JC: Nunca pensei num lugar específico, mas num ambiente específico. Gostaria de morar num sítio onde pudesse construir uma casa numa árvore. e seria ali que escreveria a maior parte dos meus livros. É um sonho que eu tenho. Outra possibilidade seria ter uma casa com uma enorme biblioteca onde eu pudesse viver rodeada pelos meus antepassados escritores para me poder inspirar.
Onde te inspiras para os teus textos?
JC: Inspiro-me em muitas coisas. Principalmente em coisas simples a que pouca gente repara. Por exemplo, eu gosto de me inspirar no silêncio da noite. Ele tem sempre muito a dizer.
No dia em que partires, qual a imagem que gostarias ficassem de ti enquanto escritor?
JC: Gostaria que me olhassem como uma referência da língua Portuguesa
Também escreves diários. O que preferes escrever?
JC: Escrevo de tudo um pouco. Mas prefiro a poesia. Quanto aos diários escrevo todos os dias porque quero registar todos os momentos da minha vida.
Qual o poema da tua vida?
JC: O poema da minha vida? Tenho vários. Eles serão publicados brevemente, num livro.
Quais os teus projetos, atuais e futuros?
JC: Tenho vários projetos. Dia 3 de Fevereiro sai uma colectânea de Poesia intitulada: "Namorar é preciso" onde participo como co- autora.
Em Março sai uma colectânea cujo título é : "Aqui há poetas" onde também participo.
Ente outros projetos ainda por revelar
Depois de teres ido á TVI, notaste alguma alteração na maneira como as pessoas te vêem? Tiveste mais seguidores? Quais as alterações?
JC: Sim. Notei uma abertura maior nas redes sociais e no blogue.
As visualizações do blogue aumentaram substancialmente
Se pudesses deixar um mensagem que fosse ser lida daqui a 100 anos, qual a mensagem que deixarias?
JC: Nunca desistam dos vossos sonhos
O que dizem os teus textos?
JC: Nos meus textos falo sobre os mais diversos assuntos. Não tenho nenhum assunto em específico. Qualquer tema pode ser um bom tema.
A versatilidade está sempre presente.
"Estas palavras que hoje escrevoservem para agradecero simpático momentoque me está a acontecer.
Devo dizer que a vidadeve ser bem vividaobrigada por esta entrevista caro amigo
para o site Palavras Regionais"
Texto: Palavras Regionais | Imagens: Jovita Capitão
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