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Tradição do Cesto de Vime
Sintomas De Escritor setembro 27, 2018 0
Em Portugal, a arte de fazer cestos é representada por inúmeros artefacto, com formas e feitios distintos, trabalhados em diversos materiais, tais como vime, palha, plástico, metal, ou folhas, com variados formatos, tamanhos, e cores, utilizando diversas técnicas e destinados a diferentes utilizações.Esta é desde sempre uma arte muito utilizada pelos portugueses.A cestaria é a técnica de fabrico de cestos e determina a arte de moldar fibras. A cestaria é igualmente o fabrico de esteiras, bem como materiais de revestimento ou cobertura.
Qualquer um destes modelos, é muito popular e obedece essencialmente às particularidades da fibra a utilizar, e a um padrão cultural ou de uma região geográfica. Os objetos, consoante a sua utilização, alternam em tamanho e formato, bem como na sua técnica de manufactura, sendo de modo genérico, peças executadas tendo em conta a sua funcionalidade.
Neste aspecto, a cestaria é a arte de executar cestos ou vasilhas, de dois modelos essenciais: o modelo entrelaçado, que inclui os tipos cruzado, encanado, enrolado e torcido, de acordo com o modo de utilizar as fibras, e o modelo espiral, incluindo ou não a armação de sustentação.
Esta é uma arte milenar que não apresenta uma comprovação histórica da sua datação.
A tradição de trançar fibras foi herdada dos índios.
Nas antigas civilizações as cestas eram fabricadas como artefatos de valor utilitário para juntar e armazenar alimentos, ou até mesmo para transportar pequenos objetos.
A técnica usada na sua confecção foi passada de geração a geração. Mais tarde, as cestas foram elaboradas também para serem utilizadas com uma outra finalidade - a decoração.
Na combinação de funções e estilos, o seu uso pode ser para organização da casa, para decorar festas, ou presentear alguém. As cestas decorativas são elaboradas aplicando várias técnicas de pintura, colagem, bordados, forradas com tecidos, e enfeitadas com fitas, pérolas, contas, pedras e flores.
Texto: Sintomas de Escritor | Fotos: Nuno Neto
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