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Conversa Andreia Moita
Sintomas De Escritor abril 24, 2020 0
Blogger, adora escrever, concluiu o curso de jornalismo, no ano de 2008, segundo a própria, tem sempre uma opinião e não gosta de exercício físico.Atualmente, com 659 gostos no Facebook, 9,4 mil visualizadores mensais no Pinterest, 1299 seguidores no Instagram, 598 seguidores no TikTok, e com a popularidade a aumentar diariamente, sempre alegre e bem-disposta, Andreia Moita é a nossa convidada de Conversa.
Para terminar, e antes de passarmos à conversa, se algum dia a convidar para uma refeição, tenha muita atenção à ementa ... "Sou criativa e estou sempre a inventar alguma coisa nova para fazer. Sou divertida, engraçada e irónica. Às vezes consigo também falar de coisas sérias..."Se não estivesses a responder a esta entrevista, neste momento estarias...
Andreia Moita: A fazer vídeos para o tik tok.
Diz-nos quem é Andreia Moita, a blogger?
AM: Sou criativa e estou sempre a inventar alguma coisa nova para fazer. Sou divertida, engraçada e irónica. Às vezes consigo também falar de coisas sérias, só mesmo às vezes.
Tanto sou capaz de escrever todo um texto sobre estender a roupa ou sobre o tempo, como sou capaz de fazer a review de um livro, um roteiro de viagem ou dar dicas de decoração. Acho que são os meus múltiplos interesses que me acrescentam valor.
Com que idade começaste o teu blog?
AM: Penso que tinha 25. Já lá vai algum tempo. (Pouco).
O que te levou a criar um blog?
AM: Essencialmente eu queria escrever. Os meus diários privados não me chegavam. Queria mostrar sítios, falar de ideias que tinha e de coisas que fiz ou vi. De pessoas que conhecia. De início eu queria ser um bocado jornalista de causa própria. Mas isso entretanto mudou. Agora quero partilhar e entreter com bom conteúdo.
Qual é para ti o melhor artigo que já escreveste?
AM: Normalmente escrevo sobre mim. Porque aí sei o que estou a fazer. Mas gosto de sair da minha zona de conforto. E uma vez escrevi um género de conto. Gostei do resultado. https://andreiamoita.pt/2019/11/antes-que-chova/
Qual é para ti o melhor blog português?
AM: Vou fazer batota e referir o primeiro blog que comecei a ler, há muitos anos e continuo a ler até hoje A Pipoca Mais Doce. Se ainda o continuo a ler, depois de tanto tempo é porque é bom. Acho que se soube adaptar às mudanças do mundo dos blogs sem ajuda, porque foi a primeira.
"Cada um pode fazer o que gosta ou ler o tipo de blog que gosta. Há coisas muito bem feitas: bom conteúdo, boa fotografia e bom design.O que pensas dos blogs e bloggers portugueses?
AM: Penso que há muita diversidade. O que é ótimo. Cada um pode fazer o que gosta ou ler o tipo de blog que gosta. Há coisas muito bem feitas: bom conteúdo, boa fotografia e bom design. Acho que estas três coisas compõem um bom blog. Aina não temos um mercado muito grande, mas fazemos um bom trabalho.
Quantos aos bloggers - constituem uma nova profissão. Precisamente por ser nova ainda não é bem compreendida por toda a gente o que faz com que seja meio ingrato. Nenhuma outra profissão tem que dar tantas explicações à sociedade sobre aquilo que faz como um blogger.
Qual o caminho para o sucesso de um blog?
AM: Depende do que seja o sucesso. Pode parecer o politicamente correto de dizer, mas é o que acho. O sucesso é o quê? Ser lido por muita gente? Quanto é muita gente? Ter muito feedback? Quanto é muito? Ser referenciado? Ter parcerias com marcas? Tudo isso depende do objetivo de cada um com o seu trabalho como blogger. Para mim o sucesso é quando consigo fazer o que gosto e as pessoas gostam do resultado disso que faço. Ou seja é a junção do que eu gosto de dar às pessoas com o que as pessoas gostam de receber. Conseguir ser por escrito o que sou realmente e as pessoas reconhecerem - isso é o maior sucesso. O caminho para isso, ou seja para o que eu quero que seja o meu sucesso é ser autentica, original e criativa.
Qual a mensagem que gostarias de deixar aos teus leitores?
AM: Obrigada. Por lerem, por interagirem, por estarem lá. A essência de um blog não está só em quem o escreve, está também em quem o lê. Por isso, obrigada.
Qual era o teu sonho de criança?
AM: Eu queria ter uma casa com escadas 🤷♀️ Não me julguem, era uma criança. Ah, também queria ser cabeleireira.
Se pudesses voltar atrás o que mudarias?
AM: Tomava decisões mais rápido. Não esperava tanto tempo.
Qual o elogio mais gratificante que já recebeste?
AM: O melhor elogio é quando me dizem que leram um texto meu e parecia mesmo que eu estava a falar. Que só eu é que podia ter escrito assim. Ou que só eu é que conseguia fazer daquela maneira. Isso é ótimo porque significa que me reconhecem na minha escrita. Que o meu modo de escrever é igual ao modo de ser.
"É um momento complicado porque mexe com coisas essenciais ao ser humano: a saúde, a liberdade, o contacto social e gera em nós sentimentos com os quais não sabemos lidar: o medo e a incerteza, por exemplo."Segundo a tua descrição, tens sempre uma opinião! Qual a tua opinião sobre este momento que o mundo vive pelos dias de hoje?
AM: É um momento complicado porque mexe com coisas essenciais ao ser humano: a saúde, a liberdade, o contacto social e gera em nós sentimentos com os quais não sabemos lidar: o medo e a incerteza, por exemplo.
Acho que cada um lida de uma forma diferente e quem tem que aprender alguma coisa aprende.
"Gosto de música brasileira."Qual a pessoa que te marcou mais até hoje, qual o herói da tua vida?
AM: Há diferentes pessoas para diferentes fases da vida. Por alguma coisa que disseram ou fizeram. Sou muito de falar, mas também dou grande valor ao que ouço e ao que vejo. Não tenho uma pessoa. Tenho várias pessoas, felizmente. As relações pessoais são muito importantes para mim.
Qual a frase que te disseram te marcou mais até hoje?
AM: Eu adoro desafios e sair da zona de conforto. Mas perante a adversidade a primeira coisa que digo é "não consigo". Dizerem-me "Claro que és capaz" é mesmo importante.
"Durante o ano de 2016 meti na cabeça que queria fazer coisas novas e fui correr."
Se te convidassem para um dia dedicado ao exercício qual seria a tua resposta?
AM: Não é a minha coisa preferida. De longe. Seria sempre a minha última escolha. Mas já fui a vários eventos desportivos. Por exemplo durante o ano de 2016 meti na cabeça que queria fazer coisas novas e fui correr. Participei em várias corridas com amigos. Ia pelo convívio e porque eles esperavam sempre por mim na meta (eu era a última a chegar).
Porquê?
AM: Eu não gosto de desporto. De ginásio. De corrida. De pilates. De nada. Só faço para poder dizer mal com conhecimento de causa.
Se pudesses deixar um mensagem que fosse ser lida daqui a 100 anos, qual a mensagem que deixarias?
AM: “Quem estiver a ler isto que se levante e faça uma dancinha”
O que diz o teu blog?
AM: O meu blog diz as coisas que eu penso. Fala muito sobre mim enquanto pessoa. E muitas das coisas que eu gosto: livros, decoração, viagens, humor.
AM: A nível pessoal gostava de fazer uma temporada longa a viajar e escrever sobre isso. A nível profissional gostava de aprender mais sobre marketing. Sempre que cumpro um objetivo encontro outro. É importante para mim ter sempre alguma coisa a cumprir.
Uma refeição com uma tábua de queijos para entrada, seguida de uma alimentação acompanhada de batatas e verduras, e para sobremesa um pastel de nata. Esta seria uma refeição ideal para ti, correto?
AM: Errado. Vocês estão a puxar por mim...
(adorei esta pergunta)
Porquê?
AM: Não gosto de nada neste menu. Sabem o que faria? Comia o pão e deixava o queijo. Espalhava um bocado de batatas no prato e escondia- as debaixo dos verdes para fingir que comi. E tirava a nata e comia só a massa folhada do pastel. Pronto, resolvido.
AM: Ainda gosto dos propósitos e da atividade do jornalismo. Mas já não é esse o meu trabalho. A dada altura percebi que a escolha que fiz aos 12 anos já não satisfazia a mulher de 32. Então fui estudar marketing digital uma descoberta que fiz por causa do blog. E despedi-me do meu emprego onde estive dez anos para trabalhar numa área diferente.
(https://andreiamoita.pt/2019/11/dez-anos-no-trabalho-que-sempre-quis-ter/)
Hoje quero desenvolver capacidade de ser copywriter e experimentar trabalhar com redes sociais de forma mais profissional. No fundo, escrever, que é o que mais gosto de fazer, é o que faço profissionalmente e o que faço por hobbie, embora de formas diferentes.
De onde nasce o teu gosto pelo jornalismo?
AM: Foi quando vi a série jornalista na SIC. Tinha 12 anos quando soube o que queria fazer profissionalmente.
Se fosses uma sereia …
AM: Podia conhecer todos os mares. E o mar é o melhor sítio onde se pode estar.
AM: Não é a minha coisa preferida. De longe. Seria sempre a minha última escolha. Mas já fui a vários eventos desportivos. Por exemplo durante o ano de 2016 meti na cabeça que queria fazer coisas novas e fui correr. Participei em várias corridas com amigos. Ia pelo convívio e porque eles esperavam sempre por mim na meta (eu era a última a chegar).
Porquê?
AM: Eu não gosto de desporto. De ginásio. De corrida. De pilates. De nada. Só faço para poder dizer mal com conhecimento de causa.
Se pudesses deixar um mensagem que fosse ser lida daqui a 100 anos, qual a mensagem que deixarias?
AM: “Quem estiver a ler isto que se levante e faça uma dancinha”
O que diz o teu blog?
AM: O meu blog diz as coisas que eu penso. Fala muito sobre mim enquanto pessoa. E muitas das coisas que eu gosto: livros, decoração, viagens, humor.
"Não gosto de yoga."Quais as tuas ambições futuras?
AM: A nível pessoal gostava de fazer uma temporada longa a viajar e escrever sobre isso. A nível profissional gostava de aprender mais sobre marketing. Sempre que cumpro um objetivo encontro outro. É importante para mim ter sempre alguma coisa a cumprir.
Uma refeição com uma tábua de queijos para entrada, seguida de uma alimentação acompanhada de batatas e verduras, e para sobremesa um pastel de nata. Esta seria uma refeição ideal para ti, correto?
AM: Errado. Vocês estão a puxar por mim...
(adorei esta pergunta)
Porquê?
AM: Não gosto de nada neste menu. Sabem o que faria? Comia o pão e deixava o queijo. Espalhava um bocado de batatas no prato e escondia- as debaixo dos verdes para fingir que comi. E tirava a nata e comia só a massa folhada do pastel. Pronto, resolvido.
"A dada altura percebi que a escolha que fiz aos 12 anos já não satisfazia a mulher de 32"Formada em jornalismo, e apaixonada pela escrita quais os teus objetivos profissionais?
AM: Ainda gosto dos propósitos e da atividade do jornalismo. Mas já não é esse o meu trabalho. A dada altura percebi que a escolha que fiz aos 12 anos já não satisfazia a mulher de 32. Então fui estudar marketing digital uma descoberta que fiz por causa do blog. E despedi-me do meu emprego onde estive dez anos para trabalhar numa área diferente.
(https://andreiamoita.pt/2019/11/dez-anos-no-trabalho-que-sempre-quis-ter/)
Hoje quero desenvolver capacidade de ser copywriter e experimentar trabalhar com redes sociais de forma mais profissional. No fundo, escrever, que é o que mais gosto de fazer, é o que faço profissionalmente e o que faço por hobbie, embora de formas diferentes.
De onde nasce o teu gosto pelo jornalismo?
AM: Foi quando vi a série jornalista na SIC. Tinha 12 anos quando soube o que queria fazer profissionalmente.
Se fosses uma sereia …
AM: Podia conhecer todos os mares. E o mar é o melhor sítio onde se pode estar.
Texto: Palavras Regionais | Imagens: Facebook de Andreia Moita
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