Amor Entrelaçado

Freud disse a você 
Que eu te quero
Que eu te amo
Que o amor é possível 
Palpável 
Palatável 
Deguste a gosto
Puro é teu rosto
Onde faço horizonte
Deito nos teus sonhos
E carrego a Esperança no peito
Na minha veia do braço esquerdo corre amor
Eu te amo tanto, tanto, tanto, mais tanto, tanto
Não basta bastante barbante
Joelho ralado da infância 
Coisa de esmero
Teu mar olhar de esmeraldas
Meu peito quer te abraçar 
Me desafogar do fogo
Chama
Brisa
Brasa
Chama
Me chama
No Corcovado
No açúcar do pão 
Na tapioca
Em São Paulo
Escuto teus sapatos
Meu coração vive na tua cidade
Até que tu me aches
Na fresta da Luz
Até que o isolamento acabe
Para que nossa União eterna seja
Em hamônia e beleza 
Quando e quando e quando
Sempre, sempre, sempre livre
Meu pássaro sábio sabiá 
Canto e encanto
Sol e lua
Firmamento
Em casa ou na Rua 
Na minha ou na tua
Sinto teu cheiro à léguas de distância nem um acidente no Ocidente que resvale ao Oriente
Nem um abalo sísmico pode me separar de ti
E por ti atravesso o mar
A tempestade
Quando sonho, sonho com você 
Dos meus lábios saem balbucias te amo
Se acordado estou estopim
Eu te amo
Tela de nanquim
Escultura
Arquitectura de Roma
Romã no chá 
Antes da noite de dormir
Deito meus ouvidos no travesseiro dos teus sonhos
The earthquake 
There is no mistake about my love for you
Better you bet
I do love, love love, love, love
I do love you every day much more then before
June the 12,th falling in love like never before

Poema: António Marcos Abreu de Arruda | Imagem: Clker-Free-Vector-Images (Pixabay)

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