Francisca Menina-Mulher
Quem é Francisca Costa Gomes?
FCG: Uma menina-mulher muito sonhadora e teimosa! Apaixonada pelo mar, pelo sol, pela praia,
por pessoas felizes e de coração cheio de amor e gargalhadas!
Publicist e PR de profissão, mas cantora nas horas vagas! A lutar para inverter esses papéis
FCG: Costumo dizer que todos nós devíamos ter uma banda sonora a acompanhar-nos diariamente,
como nos filmes... para mim música é ESSENCIAL e INDISPENSÁVEL, faz parte do meu dia-a-dia,
é o meu anti-depressivo, anti-stress, “anti-tudo o que nos faz mal”!
Em 2009 em “Ídolos” disse que dançava melhor do que cantava … música ou dança?
FCG: Quem gosta de música gosta sempre de dançar... Talvez em miúda gostasse mesmo mais de
dançar do que cantar, mas hoje em dia não! O que me faz mais feliz é conseguir até juntar os
dois!
Como se sentiu, ao ficar pelo Casting, em “Idolos”?
FCG: Na altura foi um dia muito triste para mim. Eu fui na desportiva, sem grandes esperanças, mas
é sempre triste quando deixamos de fazer parte de algo que está associado a uma coisa de que
gostamos muito! E eu na altura dos ídolos foi quando me apercebi do quanto gostava de
música e cantar... custou-me um bocadinho mas depois, como tudo na vida, acabou por
passar!
FCG: Foi espectacular! Principalmente pelas pessoas maravilhosas que conheci com a mesma paixão
e sonhos que eu!
O que fez entre 2009 e 2018?
FCG: Sempre tive bem definido na minha cabeça que, apesar do meu objectivo final ser viver da
música, tinha que terminar os meus estudos. Tirei um curso de comunicação social e mais
tarde, um mestrado em gestão. Ainda a tirar o mestrado, tirei alguns cursos alternativos e
comecei logo a trabalhar! Nos entre-tantos, fui cantando ao vivo em todas as ocasiões
possíveis, trabalhando em algumas músicas originais e, no caminho, conhecendo músicos
incríveis!
A música sempre foi a sua paixão?
FCG: Eu cresci no meio de uma família muito alegre, que sempre ouviu música desde que acorda até
que se deita! Sempre quis viver a partir da música porque sempre me fez sentir
inacreditavelmente feliz e ainda mais sonhadora! Por isso, sim, a música sempre foi a minha
paixão!
Seu sonho de criança?
FCG: Acho que é o sonho de qualquer artista... ouvir toda a gente a cantar uma música minha como
se fosse deles!
FCG: Para mim um dos artistas mais completos e de quem sempre fui muito fã é o John Mayer. Hoje
em dia, tenho uma paixão enorme pelo Brasil... costumo dizer que tenho coração metade
brasileiro! Oiço muito Mallu Magalhães e Marcelo Camelo, os Lagum... Perco-me em nostalgia
a “rever” as músicas de Armandinho!!!
Mas cresci a ouvir o bom gosto musical dos meus pais... Do lado da minha mãe: Tom Jobim,
Chico Buarque, Maria Bethânia. Do lado do meu pai: Pink Floyd, SuperTramp, Genesis,
Queen...
Como nasce em si o gosto pela música?
FCG: Pela minha família...
E a dança, onde ficou na sua vida?
FCG: A dança está comigo todos os dias! Sempre que canto, danço também! Faz parte!
FCG: Escrevo muito com o coração. Feliz ou infelizmente não me consigo distanciar das minhas
emoções e reinventar uma história que eu não tenha vivido ou que nunca tenha sonhado. A
minha maior influência é por isso o que sinto naquele momento, a fase que estou a passar da
minha vida, ou pelo que já passei ou gostava de passar!
Como viveu e vive esta situação actual de pandemia?
FCG: Felizmente a minha vida não teve grandes consequências negativas... Continuei a exercer a
minha profissão enquanto Publicist e PR, comecei a viver sozinha, e trabalhei mais nas minhas
músicas e projectos relacionados com as mesmas... Apesar de ser um momento difícil, triste e
meio assustador para todos, sinto que estou numa situação privilegiada e sou, todos os dias,
muito grata por isso!
Um problema grave para muitos artistas, como vê o futuro da música e dos cantores?
FCG: Acho que, como em muitas outras áreas, temos que nos reinventar! Pensar em alternativas
que nos permitam continuar a divulgar o nosso trabalho e chegar ao público! Todos temos
hoje em dia um apoio forte do digital, e acho importante trabalharmos mais para
encontrarmos formas de haver receita proveniente do online!
O que nos tem a dizer sobre o seu novo trabalho?
FCG: Foi um projecto que costumo apelidar de “apalpar terreno”! aventurei-me numa música mais
comercial, um bocadinho fora do género de música que estava habituada! E pela primeira vez,
em português! Foi um desafio lançar em pleno estado de emergência, mas, como disse no
início, sou muito teimosa e acredito que foi lançado no tempo certo!
O que nos diz o seu novo single?
FCG: “Já Não És Tu” deixa espaço à interpretação de cada um! Mas a minha intenção e
interpretação é que o tema fale de um amor que deixou de existir por não ter sido valorizado...
e passou a existir num outro lugar, onde esse mesmo amor recebeu toda a atenção e valor!
FCG: A única coisa que posso dizer é que estou a trabalhar com um artista que admiro há muito
tempo! E estou SUPER entusiasmada com o que aí vem!
O que nos diz a sua música?
FCG: Gosto de sentir que a minha música, seja qual for a letra ou mensagem, ajude a dar leveza ao
dia de qualquer pessoa que a ouça! Para mim é fundamental que a minha música tenha
sempre um papel positivo para quem a ouve!
Texto: Palavras Regionais | Imagens: Facebook Francisca Costa Gomes
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